Não conheço o ex-Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Mas, todos que o conhecem dizem-me que é despreparado tecnicamente.
Sobre a declaração de
Janot de que fora armado para o STF para matar o ministro Gilmar Mendes, este
editou nota na qual diz:
“Confesso que estou algo surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer”.
“Confesso que estou algo surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer”.
Por sua vez o ministro
Marco Aurélio disse:
“Fico a me indagar. Se a pontaria do pretenso
atirador for tão acurada quanto o conhecimento jurídico, eu poderia ser atingido”.
O membro do Ministério
Público quis jactar-se de coragem que não teve para vender seu livro. Não é a
primeira vez que um livro de má qualidade, com o demérito do dano ambiental
resultante das árvores cortadas para fazer o papel, tem bravatas antecipadas
por seu autor para alavancar as vendas
Mas, até no marketing
Janot é fraco. Para alavancar a venda de livro de qualidade, talvez, similar ao
livro de Janot o ex-deputado constituinte e ex-ministro do STF declarou às
vésperas do lançamento, em 2003, que “nem todos os artigos da Constituição foram votados pela Assembleia
Constituinte. Houve a inserção de dois artigos ‘de última hora’ no texto
constitucional”. Mas, não revelou quais eram os artigos. Quem quis saber
teve que ler no livro.
Janot, ao contrário, não
fala no livro o nome do ministro Gilmar Mendes. Conta apenas sua
intencionalidade. Mas, para a imprensa revela quem era a vítima potencial. Quem
vai comprar o livro agora para saber o que se passou
O ex-PGR perdeu o porte
de arma, o acesso ao STF e o sócio no escritório. Só falta agora ninguém
comprar o livro. Mostrou-se desqualificado também para o marketing.
Realmente, além da
fraqueza técnica o ex-PGR deve estar acometido do mal que lhe diagnostica o
ministro Gilmar Mendes em sua nota.
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