O Estado do Rio de Janeiro é uma unidade da federação na
qual a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) tem um aparelho de
escuta, busca eletrônica e interceptação de dados e de conversações telefônicas,
o “Guardião”, mesmo não podendo promover investigação criminal. O secretário da
SEAP disse que tanto o MP quanto a Justiça utilizam seus serviços. Isto é
anômalo.
Anômala também é a existência de uma delegacia de polícia
fora da estrutura da polícia civil, mas subordinada diretamente ao gabinete do
Secretário de Segurança. Não se trata de uma Delegacia de Polícia, mas da
delegacia do secretário.
É claro que o secretário de segurança, os magistrados, os
membros do MP, os parlamentares e demais autoridades que têm foro especial
também devem ser investigados, diante da existência de delito e fundada
suspeita de que sejam autores. Mas, neste caso, o melhor é que os órgãos com
poderes investigatórios destas autoridades tivessem – legalmente - os seus
meios de investigação. Tudo devidamente auditado.
Veja entrevista na qual o Secretário da SEAP fala sobre o 'Guardião' em: https://www.youtube.com/watch?v=dQU9rVwRNB4
Veja entrevista na qual o Secretário da SEAP fala sobre o 'Guardião' em: https://www.youtube.com/watch?v=dQU9rVwRNB4
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